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Procon divulga os esclarecimentos da RGE SUL sobre reajuste da energia elétrica autorizado pela Aneel

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20163341-bloggif-5ada406cd99d1.jpeg - Foto: Reprodução
Por Procon RS

 “A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou, em reunião pública da diretoria realizada nesta terça-feira, 17 de abril, o novo valor da tarifa de energia elétrica para clientes da RGE Sul. O processo, denominado Revisão Tarifária Periódica - RTP, está previsto no contrato de concessão e tem como objetivo repassar os custos não-gerenciáveis e redefinir os custos gerenciáveis.

                        Na RGE Sul, a nova tarifa entrará em vigor a partir de 19 de abril e será aplicada para clientes de alta e baixa tensão. O efeito médio para os clientes será 22,47%. Para os clientes de alta tensão, que incluem as indústrias de grande porte, a alteração será em média de 24,99%. Já a tarifa aplicável aos clientes de baixa tensão, como residências e estabelecimentos comerciais de pequeno porte, terá reajuste de 21%. O aumento das despesas com a compra de energia, com o pagamento do sistema de transmissão e com os encargos setoriais teve um peso significativo na definição dos novos valores tarifários da concessionária.

                        A partir de 19 de abril, um cliente residencial que tenha uma conta de energia de R$ 100,00, por exemplo, pagará R$ 82,81 em tributos, encargos setoriais e custos de geração e transmissão da energia elétrica. Do total da conta, apenas R$ 17,19 fica com a RGE Sul.

                        Os cálculos das tarifas de energia elétrica consideram três grandes componentes, que são: a chamada Parcela A, com maior peso no reajuste e que se refere a custos não-gerenciáveis, ou seja, que a distribuidora não tem possibilidade de gerenciar (custos com compra de energia, sistema de transmissão e encargos setoriais); e a chamada Parcela B, que inclui os custos para a operação da rede elétrica e a remuneração sobre investimentos na expansão e modernização do sistema elétrico, ambos realizados pela RGE Sul para garantir a boa qualidade do fornecimento de energia.

                        O terceiro item considerado pelo órgão regulador também é o chamado componente financeiro, mecanismo de compensação de valores da Parcela A a cada período tarifário, que pode ser adicionado ou deduzido do valor final do kWh da tarifa de energia. No cenário avaliado pela Aneel, foi observado um desequilíbrio nas despesas da Parcela A, que foi corrigido ao longo de 2017, até abril deste ano, e que agora terá na composição do índice homologado pela Aneel uma participação de 10,90%. ”

 

Porto Alegre, 19 de abril de 2018.

 

Maria Elizabeth Rosa Pereira

Diretora Executiva do Procon/RS

 

Procon dá dicas para redução no consumo de energia

Troca de lâmpadas: Os modelos de lâmpadas existentes no mercado diferem principalmente no preço e na economia de energia. É importante entender que pagar menos em uma lâmpada pode gerar um aumento considerável na sua conta de luz mais tarde. Os principais modelos são:

Lâmpadas Comuns Incandescentes:São mais baratas, fáceis de serem recicladas e não apresentam materiais tóxicos em sua composição. Porém, gastam muita energia e são pouco eficientes, uma vez que somente entre 5 a 10% da energia elétrica gasta para acendê-las é transformada em luz (o restante vira calor e é dissipado no ambiente).

Lâmpadas Fluorescentes: São eficientes e econômicas. Apesar de serem mais caras que as comuns, são muito mais duráveis. Atualmente existem versões compactas e em diferentes tonalidades.

Lâmpadas de LED: Devido a tecnologia avançada em relação às demais, este modelo é muito econômico, não é composto por nenhum material nocivo à saúde e ao meio ambiente, não transmite calor e é o mais durável e eficiente. Contudo, seu valor ainda é bastante elevado. Por esse motivo, recomendamos utilizar as lâmpadas fluorescentes compactas em sua casa e as de LED apenas em pontos de destaque, como em spots e arandelas.

 Desconectar os aparelhos das tomadas

Essa é uma das melhores formas de economizar, uma vez que diversos aparelhos ficam em stand-by para manter o funcionamento de sensores e relógios. Logo,evite deixar o micro-ondas, climatizadores de ar, DVDs e TVs conectados às tomadas. Outro grande vilão é o carregador de celular, sempre que não estiver usando, tire-o da tomada.

Reduza o tempo no banho

Os chuveiros elétricos são responsáveis por um grande gasto de energia, então tome banhos mais curtos, evite o horário de pico (das 18h as 21h), ou substitua o modelo elétrico por um que tenha outro sistema para esquentar a água, como gás ou solar.

Mantenha os eletrodomésticos em bom estado

Sabemos que é difícil desapegar de alguns itens, mas eles podem estar utilizando muito mais energia do que deveriam, devido a tecnologia ultrapassada ou a falta de manutenção adequada. Então fique de olho!

Desligue as luzes ao sair dos cômodos.

 São precauções simples que podem ajudar a reduzir consideravelmente o consumo de energia, e não comprometem necessariamente a qualidade de vida ou a produtividade e o desenvolvimento do país.

PROCON RS